quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

5 motivos pelos quais eu odeio final de ano


Desde o ano passado o especial de fim de ano do Delfos está buscando fazer algo mais que apenas a seleção dos melhores do ano que passou. Este ano continuamos explorando novas ideias em conjunto com as matérias mais tradicionais.

Desta vez eu abro os trabalhos com um texto não exatamente de melhores, mas dos motivos pelos quais não sou muito chegado nessa época de virada de ano. Aviso: não acredite piamente em tudo que ler lá.

Os outros textos, cada um assinado por um membro da equipe, vão ao ar ao longo das próximas semanas. Prestigie todos. 

Leia aqui minha matéria.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Pausa de fim de ano


Este blog faz uma pausa para comemorar as festas de fim de ano e recarregar as baterias e volta ano que vem, logo após o ano novo.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Novo lançamento da Toró Na Cuca: Jogo Arriscado


Ainda quentinho da gráfica, já está disponível o novo livro publicado pela Editora Toró Na Cuca. Jogo Arriscado – Uma Passagem pela Assistência Social é o primeiro que não é de autoria de nenhum dos sócios-fundadores, entrando em um de nossos objetivos principais, o de lançar novos autores.

Abaixo segue o texto do release oficial na íntegra com a sinopse do livro e informações sobre o autor. Quem se interessou, quiser saber mais e adquirir o livro, entre no site da Toró, através deste link.

RELEASE: JOGO ARRISCADO – UMA PASSAGEM PELA ASSISTÊNCIA SOCIAL 

Imediatamente os policiais chegaram. Um deles pisou a cara do menor com a sola de sua bota. Era a terceira vez que ele caía nas garras da lei. E agora já tinha 17, quase 18 anos.” 

Um menor infrator. Uma mulher agredida pelo marido. Uma mãe abusiva e dependente química.

Três histórias diferentes e que nunca se cruzam, mas com um grande elemento em comum: a intervenção da assistência social pública brasileira em cada um deles. Três histórias reais, contadas de forma envolvente e precisa como uma boa prosa, embora esta não seja uma obra de ficção.

Um adolescente relata com igual naturalidade sua vida pelo submundo do crime e tráfico de drogas, bem como suas passagens pelos institutos correcionais e a filosofia de vida lá adquirida.

Uma esposa se refugia do marido violento dentro da repartição da assistência social, transformando-a em sua pequena ilha de porto seguro, ainda que por apenas um breve momento.

E uma assistente tenta ajudar uma mãe dependente química a se livrar do vício e a cuidar e educar seus filhos sem o uso de violência, a única linguagem que ela própria conheceu desde sua infância.

Através destes exemplos verídicos de problemas bastante reais que afligem milhares de brasileiros, o autor mostra de maneira bastante direta, e fugindo de lições de moral, o importante papel desempenhado pela assistência social e como o órgão opera.

Uma obra de cunho ao mesmo tempo narrativo, analítico, e até mesmo didático, sua mistura de gêneros e estilos é um fator tão forte quanto as histórias apresentadas, capazes de agradar tanto o leitor casual, atrás de uma boa trama, quanto o estudante de ciências sociais interessado no funcionamento do órgão e em estudos de caso. E também, claro, aos profissionais da área, com seu cotidiano tão bem e cruamente retratado.

Seja tomado como entretenimento, aprendizado, ou ambos, uma coisa é certa: ninguém passará incólume pelas fortes situações apresentadas em Jogo Arriscado – Uma Passagem pela Assistência Social. 

Sobre o autor: 

André Luiz Falacho Torres nasceu em 1977 na cidade de Santos (SP). Mudou-se para São Paulo em 1999, ano em que ingressou como professor de língua portuguesa na rede pública do Estado, onde se efetivou em 2004 após completar sua formação em letras na Universidade de São Paulo. Como coordenador pedagógico, redigiu a Proposta Pedagógica e o Plano de Gestão quadriênio 2008-2011 da Escola Estadual Caetano de Campos.

Escreveu o blog Diário da Cabana (diariodacabana.wordpress.com), produzindo crônicas diárias a partir da experiência vivida no interior da Cabana Arte Extemporânea, evento promovido pelo Atelier do Centro (Universidade Livre de Arte), que reuniu 28 artistas de diversas áreas num convívio de 3 meses no interior da galeria Mário Schemberg da FUNARTE/SP, dentro da mostra nacional Em torno De/Nos limites da Arte-2ª edição, entre novembro de 2009 e fevereiro de 2010. 

Jogo Arriscado – Uma Passagem pela Assistência Social, lançado pela Toró na Cuca, é seu primeiro livro.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O Nirvana e o Paul McCartney


O mais perto de uma volta do Nirvana havia acontecido quando Dave Grohl convidou o baixista Krist Novoselic para tocar na faixa I Should Have Known, do último disco do Foo Fighters, Wasting Light, produzido por Butch Vig (Nevermind) e que contou com a volta do guitarrista Pat Smear, que tocou na fase final do Nirvana, na turnê de In Utero e gravou o Acústico MTV.

Eis que semana passada, num show beneficente para as vítimas do furacão Sandy em Nova York e Nova Jérsei, ocorreu um momento tão histórico quanto inusitado. Dave, Krist e Pat se reuniram novamente. Era o Nirvana no palco. No vocal, Paul McCartney. É, Beatles e Nirvana juntos. Aconteceu. E foi ótimo.

Eles tocaram uma música inédita, Cut Me Some Slack, que não tinha cara nem de Beatles (pesada demais para os moldes de McCartney) nem de Nirvana (faltou mais barulho), e sim de rock setentista.

Ok, legal, valeu a experiência. Eu não queria ver o Nirvana como banda de apoio, tocando Eleanor Rigby ou Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Mas confesso que queria ver Macca realmente no lugar de Kurt Cobain, cantando Smells Like Teen Spirit, Scentless Apprentice, In Bloom, Rape Me... Quem sabe um dia. Que ia ser tão histórico quanto este primeiro encontro, isto ia.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Uma série de pequenos contratempos atrapalha que é uma beleza


Ok, sei que disse que tentaria manter um mínimo de postagens semanais nesse blog e não cumpri. Mea culpa. Ou melhor, em partes. Uma série de fatores tem contribuído para essa inconstância, e a maioria deles se constitui num amontoado de pequenos azares que, como diria um amigo, “já está irritando”.

Simplesmente calhou de todas essas pequenas chateações acontecerem meio que tudo ao mesmo tempo agora. Murphy é um filho da puta e parece que está de marcação comigo nestas últimas semanas, como um bully que fica me dando petelecos e atirando bolinhas de papel na minha cabeça.

Aconteceu de tudo um pouco: vírus de computador, recomendações médicas restritivas, perrengues da vida pessoal para resolver e outros compromissos profissionais mais urgentes para cuidar. Como eu disse, pequenas coisas, e a maioria delas não necessariamente ruins.

Mas as ruins, mesmo minúsculas, nada graves, amontoadas com o resto, atrapalharam pra caramba. Se tivessem sido mais espaçadas, não teria prejudicado em nada. Mas aconteceram todas juntas, e aí não teve jeito. Atrapalhou muito.

Arrisco-me a botar minha sorte novamente à prova ao dizer que acho que o pior já passou. Todas as pequenas coisinhas que poderiam dar errado, já deram, e o que vier agora é lucro. E agora que finalmente vou botando minha agenda em ordem e me reorganizando, o fim de ano já está aí, e com ele, sua tradicional correria.

Ou seja, as coisas estão entrando em ordem, mas logo terei de fazer a bem-vinda pausa das festas de fim de ano. Logo, o que quero dizer é: por enquanto as postagens do blog vão continuar assim, o mínimo do mínimo, em periodicidade menor do que eu gostaria. Passando a temporada do Chester, champanhe e roupas brancas, vejamos se consigo botar esse negócio totalmente nos trilhos de novo. Se bem que depois já vem o Carnaval...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Sweatshop – A Última Rave


Já digo de pronto: esse foi um dos piores filmes que eu assisti nos últimos dez anos. E olha que eu vejo porcaria pra caramba. Dureza. Típico slasher de quinta categoria destinado a pegar mofo na prateleira da locadora, esperando algum incauto torrar seu dinheiro nessa tranqueira. Evite.

No elenco, um monte de gente desconhecida e inacreditavelmente irritante que, se houver justiça nesse mundo, nunca mais aparecerá em um filme.

Mas leia minha resenha, ela é bem mais divertida que o filme!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Levando chumbo em três frentes


Conhece aquele velho dito popular, nunca deposite todos os seus ovos no mesmo cesto? O protagonista dessa pequena história não só conhecia como acreditava se tratar de um bom conselho. Seguiu-o à risca, pode até ter exagerado um pouco. Decidiu aventurar-se em três frentes diferentes, assim, pensava, colheria os frutos mais rápidos.

O tempo foi passando e não vieram. Só então lhe veio a ideia de que talvez o terreno fosse infértil, impróprio para o plantio. O pensamento lhe jogou em crise existencial. O que fazer? Abandonar tudo e se aventurar em outras paragens? Insistir e finalmente tentar vencer pelo cansaço? Abandonar uma empreitada, talvez duas, e se concentrar completamente em apenas uma? Se sim, qual escolher?

Não sabia decidir. Não tinha as respostas para essas perguntas. Sabia apenas que estava cansado de esperar. Talvez morresse de fome se continuasse aguardando os resultados chegarem. Talvez, se os abandonasse, faltasse ridiculamente pouco para que finalmente viessem. E caso descobrisse que isso era verdade, jamais se perdoaria por não ter perseverado um pouco mais. Só mais um pouco.

No entanto, se fosse um soldado, estaria lutando em três fronts ao mesmo tempo. Seu batalhão já estaria reduzido a alguns poucos infelizes feridos e debilitados e estaria levando chumbo cerrado dos três lados de uma vez só. A munição acabando. Pensando que, se a hora chegasse, estenderia a bandeira branca. Rendição para viver na derrota. Ou puxaria o pino de sua última granada. Se a arremessaria ou se a seguraria, não sabia ao certo. Achava que só teria certeza quando o momento de usá-la chegasse. Por enquanto ainda tinha algumas balas na agulha. Escasseando rapidamente, mas melhor que nenhuma.

E a saraivada de fogo chovendo dos três lados, determinada a acabar com ele. Por enquanto, ainda acreditava que podia aguentar um pouco mais. Ainda poderia ver o fruto de seu investimento, triplo sucesso até. O dito dos ovos ainda poderia compensar. Se tudo mais falhasse, ainda tinha aquela granada. Segurava firme o pino no lugar enquanto alternava olhar para as três direções.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Bullying


Documentário sobre a escalada da prática do bullying nas escolas dos EUA e os efeitos causados em suas vítimas e suas famílias. Mais um belo registro da imensurável capacidade humana para a estupidez.

Um bom documentário, tem lá seus defeitinhos, mas no geral cumpre bem a função de instrumento de conscientização.