Aproveitando
a estreia da terceira temporada de Game
of Thrones, está no ar a resenha do terceiro volume das Crônicas de Gelo e Fogo, A Tormenta de Espadas, cuja primeira
metade (o livro é muito grande) será adaptada na temporada em questão. Este
aqui é sem dúvida o melhor da saga até o momento, cheio de reviravoltas
surpreendentes.
segunda-feira, 25 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Novo livro da Toró disponível na Livraria Cultura
O
novo lançamento da Editora Toró Na Cuca, Jogo
Arriscado – Uma Passagem pela Assistência Social, de André Luiz Falacho
Torres, você deve se lembrar, saiu no final do ano passado.
A
novidade é que agora ele também está disponível no site da Livraria Cultura. Quem quiser adquirir seu exemplar, basta
clicar neste link.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Atoms for Peace – Amok
Este
é o primeiro disco da nova banda e projeto paralelo de Thom Yorke, e
continuação direta de seu primeiro trabalho solo, The Eraser (2006). A sonoridade é a mesma, um rock completamente
voltado para o eletrônico, como fez em seu trabalho anterior, e no último disco
do Radiohead, The King of Limbs.
Essa
repetição, contudo, demonstra sinais claros de desgaste e o disco se prova bem
esquecível.
segunda-feira, 4 de março de 2013
A origem do novo Aranha Ultimate
O Peter Parker do universo Marvel Ultimate morreu, mas
isso não significa o fim do Homem-Aranha. Miles Morales faz sua estreia como a
nova versão do herói, no primeiro arco de histórias, o qual revela sua origem.
Brian
Michael Bendis continua escrevendo o Aranha muito bem, mesmo que agora ele seja
um personagem completamente diferente. O título continua um dos mais divertidos
de se acompanhar. É praticamente a única coisa da Marvel que eu leio
atualmente.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Adeus, videolocadora
Do
outro lado da rua aqui de casa tinha uma locadora. Tinha, do verbo “já era”. Há
algumas semanas ela fechou as portas em definitivo e atualmente a casa em que
ela ficava está sendo demolida. Essa era uma das últimas aqui do bairro a
resistir bravamente. Menos uma. Faltam umas três ou quatro.
Pra
dizer a verdade, nem me lembro de quando foi a última vez que entrei lá.
Certamente alguns bons anos, fácil. Qual o último DVD que aluguei lá, então,
não me recordo de jeito nenhum. A pirataria, seja nos DVDs de camelô, seja em
casa, com os torrents, matou a
cultura da locadora. Assim como o MP3 aniquilou a cultura do álbum e as lojas
de discos.
Não
há como concorrer, a internet é a maior videolocadora do universo conhecido.
Com um acervo beirando o infinito, você fica com o filme pelo tempo que quiser
e o precinho é bem camarada: de graça. Quem não se seduziria com isso? Com uma
internet de boa velocidade, pode ser até mais rápido baixar o filme do que ir
buscá-lo na locadora.
Eu
entrei nessa onda de cabeça, não nego, e estou adorando. Tento manter uma
singela meta de assistir um filme por dia, seja em casa ou no cinema. E a
locadora universal me ajuda a chegar perto dessa média. Tendo tudo à disposição
e sem pagar nada, assisti muita coisa que normalmente não me arriscaria. Se eu
não gostar, é só apagar e pronto, sem problema.
A
locadora deixava a pessoa mais seletiva. Fazia ir só na boa, arriscar menos,
afinal, era difícil apostar seu suado dinheirinho numa bomba em potencial. Pra
garimpar alguma coisa boa era preciso um pouco mais de atenção, informação, ler
a contracapa, conhecer os realizadores. E mesmo assim, às vezes, ainda saía
pela culatra...
Quando
estudava cinema, próximo à faculdade havia uma locadora que tinha uma ótima
promoção: sete filmes (de catálogo) por sete dias a sete reais. Virei sócio na
hora, assim como alguns amigos meus. Essa foi outra época que vi filme pra
caramba. Íamos em dois ou três, cada um pegava seus sete filmes e depois
promovíamos um troca-troca (cinematográfico!).
Vi
um monte de coisa boa. Me lembro que ela tinha a melhor seção de terror que já
vira numa locadora da cidade. Também tinha uma excelente prateleira de
clássicos e uma respeitável de ação. De filmes do Werner Herzog a Fome Animal, vi de tudo. Incluindo
muitas porcarias também, mas isso faz parte do jogo.
Depois
que me formei, nunca mais voltei lá. Longe demais de casa. Imagino que já deva
ter seguido o mesmo destino de outras locadoras da cidade, incluindo a do lado
aqui de casa. Se é o caso, presto aqui minhas homenagens a ela. Teve um papel
fundamental em minha formação cinéfila.
Por
mais que tenha boas memórias dessa época, contudo, não fico particularmente
nostálgico quanto a isso. Os tempos mudam. Às vezes, no caso do MP3, para pior.
Mas no dos filmes, pra melhor. Minha antiga locadora fechou e está virando uma
pilha de entulho. A nova está dentro de casa, à minha disposição 24 horas por
dia. O acervo, limitado apenas por minha imaginação. Hora de ver o filme do
dia.
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