Já
que eu reativei esse blog, vou aproveitá-lo pra desovar algo que estava apodrecendo
no fundo de uma gaveta virtual já faz uns bons tempos: a segunda temporada de Capangas
Contratados. Para ser mais exato, ela já estava escrita há seis anos. E lá
permaneceu, como um cadáver em decomposição escondido pelos três protagonistas
da série.
Na
verdade, já faz tanto tempo que eu não me lembro mais porque ela não foi publicada
como o planejado, mesmo estando toda no papel. E foi ficando, e os anos foram
passando. E aqueles três psicóticos malucos enterrados vivos, com suas novas
aventuras devoradas pelas traças virtuais.
Aí,
quando reativei o blog e recoloquei a primeira temporada e também Vida e
Obra de um Ninguém de volta no ar, pensei, por que não aproveitar e desenterrar
a segunda de Capangas Contratados? Então é isso que eu vou fazer.
O
humor politicamente incorreto, beirando o ofensivo e o escroto ainda estão lá.
E a passagem dos anos deixou algumas coisas, ainda bem, quase além do aceitável.
Mas aí eu lembro que se trata de uma história totalmente exagerada, quase
cartunesca e splatter, de três psicopatas que matam sem distinção de raça,
gênero ou credo e aí tudo fica bem, oportunidades iguais para todos!
Por
isso, fiz alterações mínimas durante a nova revisão. Não escreveria mais
algumas coisas como seis anos atrás, mas se ficasse refazendo tudo viraria uma
maçaroca desconjuntada. Melhor deixar como um retrato do passado mesmo, com
seus erros e acertos, até porque, para minha surpresa, gostei da maioria das
coisas que reli.
Essa
temporada havia sido concebida para ser menor que a primeira, com 16 episódios
ao invés dos 26 da anterior. Está mais sucinta, mais redondinha, mas igualmente
divertida (para quem gosta desse tipo de humor demente e dessas referências de
cultura pop, claro).
E
ela também funciona tanto como desfecho para a série quanto dá margens para a
história continuar. Para ser sincero, duvido que isso vá acontecer, mas nunca
se sabe. Vai que daqui há mais seis anos me dá na telha de sentar a bunda no
computador e batucar uma terceira temporada apenas porque sim? Vai que...
Mas
se não for, essa funciona como um final bacana para a sangrenta saga de
Tavares, Souza e o Novato (e sim, mesmo todos esses anos depois, sejam os
passados no mundo real ou os transcorridos dentro da história, ele continua
sendo tratado assim).
Enfim,
vou publicar um por semana e ele não está naquela diagramação com projeto
gráfico bacana da primeira temporada porque eu não sei fazer aquilo (era o Jean
Di Barros que diagramava todas as sitcoms literárias) e não estou a fim de
aprender. Prefiro fazer outras coisas, tipo fuçar no fundo do baú pra ver o que
mais sai de lá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário