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Concluindo
minha lista dos melhores filmes do ano passado, apresento agora meus cinco
primeiros colocados. Como nem tudo foram flores, acrescento também mais uma
decepção e um pior longa-metragem do ano em questão. Confira abaixo:
5 – 13 Assassinos (Jûsan-nin no Shikaku – Japão/Reino Unido – 2010)
O
filme do diretor Takashi Miike pode, a grosso modo, ser comparado com uma
versão japonesa de 300. Só que aqui,
no caso, não são 300 espartanos, mas apenas 13 samurais. E eles fazem um
estrago ainda maior em sua tentativa de matar um cruel senhor feudal.
Impressiona o ritmo da película. A primeira hora é dedicada à apresentação da
história, dos personagens e desenvolvimento da trama. O resto de seus 141
minutos é puro clímax. Uma batalha gigantesca que não esfria em nenhum momento
e mantém o espectador com os olhos grudados na tela. Conseguir uma coisa dessas
não é para qualquer um.
4 – Os Vingadores - The Avengers (The Avengers – EUA – 2012)
A
estreia dos Vingadores na telona é a culminação do ambicioso planejamento da
Marvel para transportar seu universo unificado para o cinema. Foi um sucesso
absoluto. Divertido, muito engraçado, leve, cheio de ação e extremamente
colorido, é entretenimento puro, lembrando que filmes de super-heróis não
precisam seguir apenas a cartilha do Batman de realismo sombrio. Nas HQs, os
Vingadores sempre foram fantasia e aventura em estado bruto. A grande sacada do
diretor e roteirista Joss Whedon foi manter essa característica. Com isso,
fecha-se um ciclo e começa-se outro com o vindouro Homem de Ferro 3. Baseado no sucesso desta primeira fase, vem coisa
boa por aí. Leia minha resenha aqui.
3 – Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises – EUA/Reino Unido – 2012)
A
conclusão da trilogia do Cavaleiro das Trevas não é um filme perfeito. Na
verdade, possui muitos vícios irritantes de roteiro e coisas desnecessárias.
Mas, caramba, eu gostei. É um longa digno como fechamento da passagem de
Christopher Nolan pelo personagem. Tudo é gigantesco aqui, das cenas de ação à
fotografia em Imax. É também o que mais tem cara de história em quadrinhos,
dado a escala exagerada da história. Possui momentos corajosos e, como grande
fã do Homem-Morcego, fiquei muito satisfeito com o resultado geral. Vejamos o
que vem para o personagem na tela grande daqui pra frente. Confira a resenha aqui.
2 – As Vantagens de Ser
Invisível (The Perks of Being a Wallflower – EUA – 2012)
Surpreendente
esse pequeno grande drama adolescente sobre um garoto tímido e com problemas
psicológicos tentando se adaptar ao primeiro ano do ensino médio e fazer
amizades. Impossível não se identificar com muitas das situações mostradas e simpatizar
com o protagonista e com a dupla de veteranos que o acolhe. Tem também o melhor
uso para a música Heroes, de David Bowie, no cinema. Enquanto
assistia não conseguia deixar de pensar que se John Hughes focasse seus filmes
teen mais no drama e menos na comédia, o resultado seria muito parecido com As Vantagens de Ser Invisível.
1 – Argo (idem – EUA – 2012)
Surge
um grande diretor e ele se chama Ben Affleck. Numa das maiores reviravoltas de
carreira, o ator se redescobre atrás das câmeras, e aqui também não faz feio na
frente delas. Pulso firme, muito seguro em contar essa nervosa e absurda
história real, consegue manter o nível de tensão da narrativa beirando o
insuportável. Fora que este aqui é exemplar de uma raça em extinção, o filme
para adultos, com a maior cara de longa feito na década de 1970. História
séria, condução séria (o que não quer dizer que não haja humor) e ainda assim
excelente entretenimento. Coisa de gente grande, tanto na temática como no
resultado. Primeiro lugar da lista com muito mérito. Clique aqui para ler a resenha.
Decepção
O Espetacular Homem-Aranha (The Amazing Spider-Man – EUA – 2012)
Como
puderam errar a mão tão feio com uma franquia importante como essa? O Espetacular Homem-Aranha, de
espetacular só tem o nome, o resto é bem mequetrefe. Usaram uma das piores
coisas dos quadrinhos (a história dos pais de Peter), fizeram um roteiro ruim
de doer e o filme ainda é chato, arrastado e previsível. A melhor coisa dele é
o tio Ben de Martin Sheen que, óbvio, morre bem no começo. Para esse reboot virar uma série sólida, vão ter
que melhorar muita coisa no segundo longa. Enquanto isso, Sam Raimi deve estar
rindo à toa. Até mesmo o odiado por muitos Homem-Aranha
3 (eu até gosto) é muito superior a este aqui. Após esse fiasco, trazer
Raimi de volta não seria má ideia.
O pior
Como Agarrar Meu Ex-Namorado (One for the Money – EUA – 2012)
Tudo
bem, comédias românticas estão longe de ser o meu favorito, mas quando fazem um
suposto filme do gênero que não tem graça nem romance, você sabe que há algo
errado aí. Esse negócio falha espetacularmente em tudo que se propõe a fazer,
dando em troca 90 minutos insuportáveis de pura tortura. Um dos melhores
exemplos de filme ruim que consigo imaginar, chega a ser didático. Leia aqui a resenha.
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