Leia também:
Concluindo
a discografia do quarteto de Chicago, agora focado nos discos lançados já
durante sua fase de declínio. Vale ressaltar, todos os álbuns da banda foram
lançados no Brasil, mas a maioria já se encontra fora de catálogo.
Machina II/The Friends &
Enemies of Modern Music (2000)
Pouco
antes de acabar com a banda, Billy Corgan fez uma última tentativa, lançando
apenas online essa sequência de Machina (que originalmente deveria ter
sido um álbum duplo, mas a gravadora não quis bancar após as baixas vendas de Adore). A banda soltou 25 músicas de
graça na internet dividas em 3 EPs e um LP. São basicamente as faixas que
ficaram de fora do primeiro Machina e
algumas versões alternativas ou remixadas para canções daquele disco. Em
comparação com sua primeira parte, este aqui é surpreendentemente mais leve e
até mais pop, mas tudo acaba tendo uma cara de lado B, provando que o melhor
material já estava mesmo no primeiro disco.
Nota: 7,5
Rotten Apples: The Smashing
Pumpkins Greatest Hits (2001)
Primeira
e póstuma coletânea da banda, vem com dois discos. O primeiro é o best of, cobrindo todos os álbuns de
estúdio numa boa porta de entrada para quem quiser ter o básico do grupo. Para
quem já tem os discos, vale pela presença de Drown, lançada apenas num EP, de Eye, da trilha sonora do filme A
Estrada Perdida, e pela inédita Untitled.
Mas o fino está mesmo no segundo disco, intitulado Judas 0. Trata-se de uma coleção de lados B e faixas inéditas.
Algumas das anunciadas como inéditas, na verdade fazem parte de Machina II, mas mesmo assim ainda tem
bastante material novo ou menos conhecido. No geral, uma boa pedida.
Nota: 9
Earphoria (2002)
Originalmente
a trilha sonora do primeiro vídeo da banda, Vieuphoria
(depois relançado em DVD), foram lançadas apenas 1000 cópias em seu lançamento
em 1994. Mas em 2002 foi relançado de maneira oficial para as massas. São
muitas versões ao vivo gravadas em várias partes do mundo entre em 1992 e 94, a
esmagadora maioria delas canções de Siamese
Dream e alguns poucos lados B de estúdio. Vale pela energia descontrolada e
suja da banda ao vivo, em números como Quiet,
Today, I Am One, Geek U.S.A. e Silverfuck. Ótimo registro ao vivo de
uma banda no seu auge.
Nota: 9
Zeitgeist (2007)
Após
sete anos de hiato e algumas tentativas fracassadas, seja com outra banda, o Zwan, ou solo, Billy Corgan decide
reviver o Smashing Pumpkins, mas só
consegue trazer de volta Jimmy Chamberlin. É como uma dupla que gravam esse
novo trabalho, que foi bastante criticado quando de seu lançamento. Na boa, eu
gostei do disco, talvez por não esperar grandes coisas dele, mas concordo que
ele é completamente desnecessário. E pô, tudo bem que a D’arcy seria difícil de
trazer de volta (ela saiu sem aguentar mais olhar pra cara do careca Corgan),
mas pelo menos o James Iha tinham de convencer a voltar, para de fato poderem
se chamar de Smashing Pumpkins. Mesmo
sendo um trabalho simpático no geral, só serviu mesmo para provar que a banda
deveria ter permanecido apenas na afetuosa memória de seus fãs.
Nota: 7
Oceania (2012)
Após
o fracasso commercial de Zeitgeist (começo
a detectar um padrão), em 2009 Billy Corgan resolveu que só lançaria novas
músicas pela internet. Começou o projeto chamado Teargarden by Kaleidyscope, onde soltaria aos poucos e virtualmente
44 canções divididas em vários EPs. Nesse meio tempo, Jimmy Chamberlin se
mandou e a banda virou Billy e seus músicos contratados. Talvez numa tentativa
de surpreender, tenha voltado atrás em sua decisão e lançou em formato físico
esse disco com 13 faixas, que também faz parte de Teargarden. Devo dizer que é melhor do que eu esperava, mas está a
léguas de seus melhores momentos. Até que começa bem, com Quasar e Panopticon
resgatando um pouco da energia perdida, mas faixas menos inspiradas lá pelo
meio diluem a força das melhores. Contudo, é um disco que ainda preciso ouvir
com mais calma e atenção para formar uma opinião melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário