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No capítulo de hoje, analisarei as coletâneas da banda, que tem se multiplicado bastante nos últimos anos. No entanto, como eu tenho todos os álbuns de estúdio, não possuo todos os discos analisados aqui, afinal, é óbvio que não vou ficar comprando coletâneas. Posso ser muito fã da banda, mas não sou tão completista assim. Dessa maneira, as notas foram dadas avaliando a seleção de tracklist das coletâneas.
Songs to Learn & Sing (1985)
A primeira coletânea da banda, lançada durante um período de férias após o sucesso de Ocean Rain, reúne todos os singles lançados até então, mais o lado b Do It Clean, conhecido por ser muito melhor que The Puppet, seu lado A. Vale por ter músicas que saíram somente como compactos, como a própria The Puppet, Never Stop e Bring on the Dancing Horses.
Nota: 10
The Cutter (1993)
Lançado já quando a banda havia acabado, essa coletânea é bem esquisita. Apesar de estar escrito na capa “12 faixas clássicas”, a maioria das canções não são as mais famosas (Bombers Bay e All My Life numa compilação de hits? Sério?) e ainda há duas covers (Paint It Black dos Rolling Stones e All You Need Is Love, dos Beatles, ambas ao vivo) que só apareceram como lados b. Definitivamente essa é a pior seleção possível para se conhecer o trabalho dos homens-coelho.
Nota: 4
Ballyhoo: The Best of Echo & The Bunnymen (1997)
Lançada estrategicamente logo após a volta da banda, para reavivar o saudosismo dos fãs antigos e apresentar a fase áurea do Echo aos neófitos (como eu, na época), essa coletânea bem selecionada faz um bom apanhado das principais músicas da banda nos anos 80. E ainda tem o cover do The Doors, People Are Strange, gravado para a trilha sonora do filme Os Garotos Perdidos. Ótimo apanhado da melhor fase do grupo.
Nota: 10
Crystal Days 1979 – 1999 (2001)
Este box set com quatro discos faz um apanhado nos então vinte anos de carreira da banda, reunindo os principais sucessos, lados b, versões alternativas e raridades. Vai desde a primeira música gravada pela banda (Monkeys em sua versão original, com bateria eletrônica, gravada para uma coletânea de bandas de Liverpool em 1979) até material de What Are You Going to Do With Your Life?. Mas o fino está no quarto disco, um apanhado de covers dos artistas favoritos da banda, a maioria registrado durante uma turnê escandinava, onde os Bunnymen agiam como sua própria banda de abertura, tocando só covers e voltando mais tarde para o show normal. Para o fã completista, essa caixa é obrigatória.
Nota: 10
Seven Seas (2005)
Praticamente o mesmo tracklist de Ballyhoo. Só que sem People Are Strange, Rescue e The Killing Moon, dois de seus maiores clássicos! Além disso, a música intitulada na contracapa como The Disease, na realidade é Heaven Up Here. Uma compilação incompleta.
Nota: 6
The Very Best of Echo & The Bunnymen: More Songs to Learn and Sing (2006)
Fazendo alusão à capa e ao nome de sua coletânea mais famosa, é a primeira compilação a incluir material do retorno da banda, indo até o então mais recente Siberia. No entanto, que diabos a desconhecida Hang on to a Dream está fazendo ali no meio? Saiu também em edição especial com um DVD bônus com oito clipes da banda.
Nota: 8
Killing Moon: The Best of Echo & The Bunnymen (2007)
Dupla, reúne só material dos anos 80. Talvez a mais completa seleção desse período, embora tenha coisa (The Puppet, Lost and Found) que não necessariamente constitua o melhor do Echo & The Bunnymen. O segundo disco ainda conta com quatro versões ao vivo de músicas cuja versão em estúdio também estão presentes.
Nota: 9
The Works (2008)
Tripla, tinha tudo para ser a mais completa coletânea da banda, dando uma geral em toda sua carreira, mas inexplicavelmente deixou de fora as músicas de Flowers e, pecado maior, do excelente Siberia. Sério que não dava pra tirar All My Life, All in Your Mind, Over You, When It All Blows Over e Baby Rain pra colocar algumas músicas desses discos? Acho que era mais que viável.
Nota: 7
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