segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Um pequeno marco


Posso dizer que este é, de certa forma, um post comemorativo. É a postagem de número 50 deste blog. Um número expressivo, além de redondo (com referências logo mais à frente). Sinceramente, não achei que chegaria até aqui. E, com toda franqueza, acreditava que, se chegasse, a essa altura do campeonato já estaria de saco cheio disso. Não só cheguei, como tenho que admitir que estou gostando de manter esse negócio. Ele tem lá sua serventia.

Mas, acima de tudo, uma pessoa merece minhas lembranças e agradecimentos nessa ocasião especial: Luciano Fonseca. Mas você deve conhecê-lo como o popular Gordão (aquele que nunca foi gordo). O sócio mais discreto, mais low profile, e mais antenado da Toró Na Cuca. O homem das ideias, ele sabe onde as peças se encaixam no plano geral. Não é a toa que colocamos ele como editor-chefe.

Foi num momento mais descontraído de uma das reuniões que ele disse: “vocês precisam ter blog”. Na hora, eu e Jean Di Barros (aquele que é o Borges) nos olhamos e meio que demos risada da cara dele. Na minha cabeça, toda vez que escutava a palavra blog, associava imediatamente com a imagem de adolescentes de 13 anos ou com o Barney Stinson. E, embora este último seja um sujeito legen... wait for it... dary, diria que não me encaixo exatamente nesse perfil.

Gordão explicou, ressaltando toda a obviedade do mundo que só nós dois não víamos, que o blog era uma ferramenta simples e eficiente de divulgação. De nos expormos mais, aumentar o contato com o público e ajudarmos a estabelecer nossos nomes tanto individualmente quanto o da editora. E mesmo assim resistimos durante várias outras reuniões. E ele batendo na mesma tecla.

E Barney Stinson postando sobre sua última conquista em minha cabeça.

Quando estávamos reformulando o site da editora (que tecnicamente agora é um blog mais arrumado e organizado), fiz algumas experiências e montei um blog teste da Toró. Mas o Borges é quase um profissional nessas coisas e em poucos dias criou a versão bonitona que está no ar atualmente. Minha versão beta ficou lá encostada.

Vai ver ele curtiu a brincadeira. Foi o primeiro a ceder à sabedoria gordoniana e um belo dia anunciou em alto e bom som: “vou fazer o tal do blog”. E fez mesmo. Poucos dias depois já estava pronto e você o conhece como Dois Textículos.

Final do ano passado e eu travado, sem conseguir escrever uma linha, sem nada para fazer e sem ter para onde ir, precisava de alguma coisa para ocupar minha cabeça e as horas. Lembrei da velha versão beta e comecei a brincar com ela, alterando fundos, fontes, cores e o que fosse possível. Aquela primeira postagem, que conta a história da editora, também fazia parte do teste. Postei mais alguma coisa pra ver como ficava e resolvi fazer um período de trial. Fui indo em frente, o tempo acabou e continuei. Acho que realmente tenho um blog.

Todas aquelas vantagens que o Gordão tanto martelava na nossa cabeça são verdades. Mas logo descobri um outro benefício. Esse negócio ajuda a destravar. A manter a regularidade de produção de textos (ainda que admita que dificilmente consiga atualizar cinco vezes por semana. Finais de semana tiro pra coçar o saco mesmo, e bem longe da internet), a desenvolver temas que normalmente não faria. E, claro, a anunciar minhas coisas e falar sobre o que me interessa.

O fato é que desde que comecei a manter o blog, meu bloqueio passou, já voltei a escrever minhas paradas e lentamente estou voltando à minha velha rotina de trabalho. Com isso, aprendemos o quê, crianças?

Que blogs têm sua serventia, às vezes até muitas que nem imaginamos, e eu nem preciso ter 13 anos ou ser o Barney Stinson pra ter esse aqui. E que quando o Gordão fala alguma coisa, em vez de zoar com a cara dele, a gente escuta o que ele tá falando!

É isso aí, por hoje é só p-pessoal! Volto amanhã ou depois com nova atualização, agora rumo às 100. Se vou chegar lá, nem sei. Por enquanto vou levando assim que já tá “bão” demais.

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